Profissionais da Educação mantêm Greve Geral por tempo indeterminado
Os profissionais da Educação do Ceará decidiram em Assembleia manter a Greve Geral por tempo indeterminado. O encontro foi realizado na manhã desta quarta-feira (25) no Ginásio Poliesportivo da Parangaba e a decisão de continuar a paralisação foi aprovada pela maioria dos presentes. O presidente do Sindicato APEOC, Anizio Melo, disse que a Assembleia é soberana e a entidade vai continuar mobilizando a categoria para forçar o Governo a atender as reivindicações.
Durante a Assembleia, o Sindicato APEOC reforçou a necessidade de fazer o enfrentamento em nível nacional contra as medidas do governo de Michel Temer. Em menos de quinze dias de mandato interino, já foram anunciados vários golpes contra a Educação Pública.
Agenda de Mobilização
- 25/05: Ato Unificado dos Servidores Estaduais no Palácio da Abolição para exigir pagamento do reajuste geral – 14h
- 31/05: Ação no Aeroporto de Fortaleza para pressionar parlamentares cearenses a caminho de Brasília para não votarem contra os direitos dos trabalhadores - 5h
- 01/06: Reunião do Comando de Greve
- 02/06: Ato na Secretaria da Educação do Estado - 9h
- 07/06: Ato em frente à Secretaria da Fazenda do Estado - 15h
Interior e Capital
A Greve Geral da Educação do Ceará começou no dia 25 de abril e completa um mês nesta quarta-feira. A mobilização continua forte tanto na capital quanto no Interior. Escolas que nunca tinham aderido a paralisações anteriores reforçaram o movimento de 2016, tornando a greve ainda mais forte. Entre as principais reivindicações, citamos:
Reajuste de 12,67% com respeito à data-base (1º de janeiro);
Valorização dos Profissionais da Educação;
Melhores condições de trabalho e reforma de escolas;
Retorno de programas pedagógicos importantes para o desenvolvimento da aprendizagem;
Aumento da verba para merenda escolar;
Por um ISSEC forte, com atendimento amplo e de qualidade;
Liberação dos processos funcionais (estabilidade, ampliação definitiva de carga horária, progressão, ascensão);
Nomeação de professores reclassificados;
Defesa dos royalties do pré-sal para Educação;
Contra PLC N° 257 (impede novos concursos e congela salários dos servidores).